segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CURTA METRAGEM: ILHA DAS FLORES



Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

O curta-metragem Ilha das Flores, de Jorge Furtado, é um clássico.

Pioneiro na abordagem de uma temática que vem sendo explorada à exaustão, mesmo sendo uma produção do distante ano de 1989, não deixa de perder sua contemporaneidade ao mostrar de forma nua e crua a face incômoda da exclusão social, assim como a dinâmica de todo o processo que envolve a produção, o consumo e o desperdício de determinados gêneros. Em outras palavras, um excelente referencial para se comparar a “evolução” do comportamento humano no decorrer dos últimos 22 anos.

Para nós, professores, outro aspecto interessante de Ilha das Flores é que o filme pode muito bem ser utilizado em sala de aula.

Seria equivocado pensar que a sua linguagem com um ar meio científico complicaria a compreensão do assunto. Muito pelo contrário, aí é que está a sua grande sacada.

A rápida sucessão de imagens aliada à narração com jeito de professor boa praça de Paulo José, simplificam sobremaneira o conteúdo e servem como atrativos a mais para este documentário que considero mais do que essencial.
( Disponível em Simplificando a Geografia - Prof. Aguinaldo Antônio Morais).



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